quinta-feira, 13 de setembro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

Skoll avec les sentiments

Oui mon cher, nós, formados em dança e graduandos temos uma maldição, ou melhor, um dogma que nos persegue, a dos homens podres de ricos querendo nossos corpos nus

E não falo apenas  de mim, mas de muit@os graduados na área que receberam propostas poupudas, pra não dizer pornográficas de esferas podres de rycahss da sociedade brasileira, mas que simplesmente resolveram largar de mão em nome de sei lá o quê (para ser populesca e de conteúdo compreensível ao je ne se quois francês)

Pra variar, e algo que nunca comentei no umwelt, mais uma vez uma beshah podre de rycah resolver me cantar no meio da parada gay de Salvador, e classicamente dei uma bota na bee, sendo que ela cai de quatro por mim e tem um patrimônio avaliado em ao menos 3 mi (e não pelo que ela disse, e sim pelo que eu sei, sem ela nem saber)

Voltei pra casa com o dinheiro contado, depois de comer alguns acarajés e beber como se não houvesse amanhã

A esfera rycah da sociedade é divertida, mas de boas, ser pobre é bem mais divertido, principalmente o fato de esfregar o limite estourado com um sorriso no rosto na cara deles. Só mostrar o orgulho e a independência do limite de crédito na cara deles já vale a pena. E enquanto isso meu platinum *bj no ombro* vai acumulando seus meros pontinhos na escala 1,33/1

Bjundas

sábado, 8 de setembro de 2012

Campari + Uísque vagabundo + Cerveja + Cocaína

Antes que reclamem, o pó foi só pra arrematar, e foi bem depois de toda a baixaria que rolou hoje. Além disso, o álcool não foi um influenciador, no máximo um propositor.

Fim de semana de parada gay em Salvador, sai de cara com vontade de dar na cara da normatividade, não da heteronormatividade, mas de tudo que seja normativo, que se cristalize, que se estabeleça por algum tempo. E como missão dada é missão cumprida, assim foi, vestido com minha saia feita de retalhos jeans !

Panorama, festa queer no gueto gay pobre de Salvador com vários amigos performando coisas mais "hards" digamos assim, resultado: Esfreguei a mala na cara de cafuçu, chupei buceta, fiz trenzinho, beijos triplos, quadruplos, quíntoplus, descidas até o chão e muita, muita vida, e o melhor de tudo, tudo em público, encima de um palco, seguindo o preceito de Marx ao fim da vida:

"Tudo que é sólido se desmancha no ar...."

E muita coisa se desmanchou, nem tanto pra mim que estava necessitando disso, mas pra muita gente. Liberar meu lado humano-libertino-transgressor além de necessário, era um ato político. Hoje falasse muito de gênero, gay, bi, trans, teoria queer e o diabo a quatro, mas de verdade? Pra mim hoje pode até ter começado como uma festa queer, mas conseguiu transcender os dogmas que essa corrente de pensamento acabou criando nas últimas décadas, e por isso, chego em casa radiante, como um deus-Sol, vislumbrando com minha própria luz caminhos possíveis para um amanhã

See ya !