sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Oh Honey Baby (3 Ballantines + 2 skol 600 ml_

Confesso, minhas muralhas estão com buracos. Ando querendo construir coisas minimamente mais sólidas afetivamente em minha vida. Pensei estar bem sucedido, mas não estava tão assim.

Em primeiro lugar houve "O canto da sereia" da Globo, sim, pra mim que vivo aqui em Salvador a minissérie foi no mínimo visceral, enquanto sujeito social, pertencente de uma comunidade, e no meu mais íntimo. Enfim, me desequilibrou e ainda ando assim

Em segundo lugar houve um boy magia, desses que devem virar platônicos mas que acabam se tornando reais demais. Espectativas, afetos trocados, conquistados, desejo de um amanhã, enfim muita coisa, sóquenão ao mesmo tempo, e assim foi hoje, o que era pra ser intimista foi social, o que era pra serem trocas intensas entre corpos foram olhares furtivos sem toques físicos, e eu sorri e acenei até quando deu, e quando não deu mais eu parti pra minha solidão, enfim, pro meu lugar seguro, e o pior, quando você sai de seu lugar seguro e volta, você o blinda duas vezes mais a influências externas, e é foda =[[[

Enfim, em 2013 ou paro de beber ou não sobrevivo. A cada gole questões brotam a flor da pele e não sei se consigo suportar tantas flores


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Hora de arar a terra ... (3 devassas e contando...)


2013 veio com força, com muita força, e sigo o antigo texto: O filho pródigo a casa retorna

2013 está sendo um ano lindo, será um ano lindo, mas será um ano de revolver o passado com força e intensidade. A montagem que quero realizar é justamente encima de um conto que foi o derradeiro rastro da maior paixão que já tive. Depois de 90 cartas de amor escritas a cada dia, e no fim, queimadas, a pulsão para escrever continuou forte, e a converti num conto, um conto que sempre esteve comigo e que por vezes é a única coisa que me diz que aquilo foi real. Hoje me proponho a transformar este conto em espetáculo, num espetáculo que eu dirijo, mas que me faz voltar com intensidade a todas as memórias de corporais desse passado e reinventá-lo, recriálo, dar vida, arar esse passado afetivo e compartilhá-lo/transformá-lo em algo útil.


Dei que vai brotar muita coisa que quero e preciso esse ano. Será o ano de separar o joio do trigo, e ver como eu lido com isso.

Farewell, voltei por hoje, talvez amanhã eu me repita